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O Monte Cinco XIV
(...) fogo dos céus (...) não aquele que mata, mas o que destrói as antigas muralhas, e dá a cada ser humano as suas verdadeiras possibilidades. Os cobardes nunca deixam que o seu coração seja incendiado por esse fogo- tudo o que desejam é que a situação nova volte rapidamente a ser o que era antes, para que possam continuar a viver e a pensar da maneira a que estavam acostumados. Os valentes, porém, ateiam fogo ao que era velho, e- mesmo à custa de um grande sofrimento interior- abandonam tudo, inclusive a Deus, e seguem adiante.
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